Uma aficionada por orquestras prova que é possível se reconectar com a música

Com 79 anos, Pat é uma grande frequentadora de concertos e amante da  música. Quando recebeu seu primeiro implante coclear, disseram que ela nunca conseguiria ouvir mais de um instrumento ao mesmo tempo.   

Três décadas depois e hoje uma espectadora fiel da Orquestra Sinfônica de  Chicago nos Estados Unidos, Pat vai a cerca de 15 apresentações por  temporada e desenvolveu um ótimo ouvido. 

“Ouço muitos instrumentos diferentes ao mesmo tempo. Meus compositores  favoritos são Beethoven, Mahler e Dvorak. Adoro ouvir sinfonias com mais de  100 músicos e todos os instrumentos de sopro em madeira, metal e de  percussão. Isso me encanta”, disse ela. 

“Adoro sair no sábado à noite. Perdi muita coisa por não ter podido sair  durante a pandemia. As noites de sábado foram bem chatas”, acrescentou.  

“É sobre poder sair com pessoas que também apreciam a orquestra. Leio o  programa com antecedência para saber no que prestar atenção durante a  apresentação.”  

Pat reconhece que teve sorte de ouvir bem desde que recebeu o implante  coclear em 1988, e que a tecnologia trouxe de volta uma das suas maiores  alegrias: a música. 

Depois de viver com perda auditiva profunda por várias décadas, isso era algo que realmente fazia falta. 

“Isso mudou a minha vida. Nem todo mundo tem um resultado como o meu  com um implante coclear. Mas eu sempre fui otimista e me esforcei”, disse ela,  acrescentando que a positividade e a persistência tiveram um papel fundamental.

Começando com canções infantis 

“Meu processador foi ativado no Halloween. Logo comecei a comprar fitas para ouvir no Walkman [um toca-fitas portátil]”, contou Pat. 

“Comecei com canções infantis por serem simples e mais conhecidas. No início, eu não conseguia perceber nada. Mas então, umas duas semanas depois da  ativação, reconheci a minha primeira música: Frère Jacques.” 

Animada e querendo evoluir mais, Pat passou a ser uma cliente fiel da loja de  música local, comprando mais fitas cassete para melhorar a sua capacidade de ouvir  música. 

“Eles me viam e diziam: ‘Lá vem ela de novo!’ Eu escutava músicas simples de  violão e depois canções que eu já gostava antes da perda auditiva, esperando  que fosse mais fácil de reconhecer.” 

“Então eu comprei fitas cassete de Natal porque realmente queria esse tipo de música.  Quando ouvi Do You Hear What I Hear, eu me emocionei e comecei a chorar  de alegria porque sabia que a música estaria de novo presente na minha vida.  Isso foi pouco antes do Dia de Ação de Graças.” 

Depois de ter atualizado para o processador de som Nucleus® 7 da Cochlear™ em 2021, Pat gostou do desafio de aprender a transmitir música diretamente  para o dispositivo e ouvir com mais clareza. 

“Tive a sorte de ouvir música desde o meu primeiro processador de som, mas o  Nucleus 7 está me dando o melhor de tudo, simplesmente através do meu  programa SCAN diário. Não é maravilhoso?”