Ser criança e ter um implante auditivo e um processador de som: a história de Bruno

Bruno tem oito anos, joga futebol, gosta de videogames, é torcedor do Boca Juniors e quer ser doutor. Nasceu com atresia/microtia, mas, graças a seu sistema Baha®, leva uma vida como a de qualquer criança.

Carlos e Claudia têm uma tatuagem que os aproxima, ainda mais, do seu filho Bruno: o desenho de um processador de som Baha ® 5. “Era para ter, de alguma maneira, o mesmo que ele”, disse Carlos.

O mesmo que ele é uma solução para perda auditiva causada pela disgenesia bilateral que o Bruno tem. Esta condição também é conhecida como atresia aural congênita ou síndrome microtia atresia¹. . Carlos e Claudia somente souberam dessa situação quando o Bruno nasceu.

Carlos suspeitou que algo não estava bem porque demoraram a levá-lo para o quarto. “Quando o entregaram, eu somente me sentia feliz pelo meu filho. Depois me explicaram a situação, mas eu nunca tive medo”, lembra-se.

Logo vieram os exames, os testes, as decisões… Os médicos explicaram as possibilidades que a tecnologia atual podia oferecer ao meu filho. Eles então disseram que sim e começaram o processo para tratar a perda auditiva do Bruno. Aos dois anos e meio ele recebeu um Softband® e, depois, aos seis anos, quando tinha idade suficiente, passou pela cirurgia para ser implantado.

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“Eu gosto de ter os ímãs”, diz Bruno. Hoje tem oito anos e está na terceira série do ensino fundamental. Ele vai muito bem em matemática, gosta de jogar PlayStation, jogar futebol, torcer para o Boca Juniors e saborear um bife à milanesa com batatas fritas e, claro, sorvete. Como tantas outras crianças, quando for grande, quer ser doutor. 

Perda auditiva

Como é crescer com um implante auditivo?

A perda auditiva de Bruno não era muito profunda, o que permitiu que ele escutasse, mesmo sendo apenas um pouco, alguns sons e vozes enquanto chegava o momento de poder usar a solução não cirúrgica para logo passar ao implante. Isto o ajudou em seu processo de aprender a falar. 

Agora, como um usuário implantado, ele aprendeu a cuidar dos seus processadores com a responsabilidade de quem entende que desse cuidado depende sua conexão com o mundo ao redor: “Não podem ser molhados, não podem cair e não gosto que ninguém os toque porque faz barulho”. E quando sai para jogar futebol? “Para isso tenho uma faixa”, que é a Softband, da Cochlear™.

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Como é um dia de Bruno? Como o de qualquer criança: levanta-se cedo quando tem aulas e um pouco mais tarde quando não tem. “Levanto-me, abro uma caixa onde estão os processadores e os coloco. Tomo o café da manhã, faço tarefas e assisto televisão ou jogo PlayStation”. Ele ainda treina futebol todas as segundas e quartas.

Não precisa sentir medo. Isso é o principal e Bruno compreendeu bem essa parte. Ele tem ajudado outras crianças candidatas a implantes, contando sua própria história, para que fiquem tranquilos com o procedimento.

Conselhos para pais com filhos com perda auditiva

Carlos e Claudia foram ganhando experiência e aprendendo com o Bruno à medida que ele ia crescendo. Eles têm alguns conselhos para os pais com filhos que têm perda auditiva.

Que façam o tratamento. Não é nada ruim e não há que ficar assustado, porque pode ser tratado”.

Afirma Carlos

Claudia reconhece que receber a notícia pode ser um choque no momento, “mas logo foi normal para todos, para a grande família que temos. O principal é o apoio”. Parte desse apoio foi fazer a tatuagem. Uma maneira dos três estarem conectados, de se sentirem mais unidos.

Mães e pais deveriam sempre levar em consideração a necessidade de realizar nos seus filhos recém-nascidos uma triagem auditiva neonatal para identificar a tempo possíveis perdas auditivas e buscar o tratamento adequado para os seus filhos. Em alguns países, este teste é obrigatório e deve ser feito no recém-nascido antes de receber alta do hospital. É importante que os pais o solicitem caso o seu bebê não tenha sido testado.

É igualmente importante estar atento e acompanhar a audição, pois crianças e adolescentes também podem ter perda auditiva. O importante é saber que existem tratamentos que permitirão que escutem se algum dia sua audição for acometida.

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Carlos e Claudia foram ganhando experiência e aprendendo com o Bruno à medida que ele ia crescendo. Eles têm alguns conselhos para os pais com filhos que têm perda auditiva.

Isenção de responsabilidade

Procure aconselhamento junto do seu profissional de saúde sobre os tratamentos para a perda auditiva. Os resultados podem variar e o seu profissional de saúde irá aconselhá-lo acerca dos fatores que podem afetar o seu resultado. Leia sempre as instruções de uso. Nem todos os produtos estão disponíveis em todos os países. Contacte o seu representante local da Cochlear para obter informações sobre os produtos.

Referências

  1. Atresia congênita do ouvido e seu tratamento: https://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S0716864016301237

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