A presbiacusia, como é chamada a perda auditiva associada ao envelhecimento, resulta dessas mudanças degenerativas, sendo uma consequência natural do processo de envelhecimento do organismo. Por volta dos 50 anos, muitos começam a perceber que a audição já não é tão nítida como antes, o que se deve à perda gradual das células sensoriais responsáveis pela audição.
Fatores como predisposição genética e exposição frequente a ruídos ambiente intenso e frequente, bem como questões de saúde e até mesmo consumo de excessivo de álcool ou tabaco podem acelerar a perda auditiva por idade.
Sinais de perda auditiva por idade
É comum que a pessoa demore a perceber sinais de perda auditiva quando a perda ocorre de forma gradual, pois a pessoa naturalmente passa por um processo de adaptação. Nesses casos, são os familiares ou pessoas de sua convivência que costumam perceber e alertar sobre os sinais de alteração auditiva.
Os sintomas mais comuns incluem:
- Aumento considerável no volume da televisão ou rápido.
- Dificuldade de participação em conversas em grupo
- Dificuldade de compreensão do diálogo, com pedido frequente para que repitam.
- Reclamação de incompreensão de diálogo em locais com ruídos ambientes
- Zumbido constate.
Perda auditiva e saúde mental
Essa perda auditiva pode desencadear uma série de desafios emocionais e sociais, acarretando o isolamento social, a baixa autoestima e em quadros de ansiedade. Isso ocorre porque uma vez que o diálogo deixa de ser simples e fluído, a pessoa não se sente segura nem confortável para se comunicar, afetando tanto seus relacionamentos pessoais quanto profissionais.
O resultado dessa barreira que surge na comunicação e na relação com os outros, costuma acentuar a sensação de solidão pela falta de contato social, o que pode levar a um quadro depressivo, afetando a saúde mental.
Essa falta de estímulos auditivos e a desconexão com o ambiente acabam prejudicando o funcionamento cerebral.
O zumbido, frequentemente associado à presbiacusia, é outro sintoma comum, que também agrava a diminuição da saúde mental.
Tratamentos da perda auditiva em idosos
Embora não exista uma forma de prevenir ou reverter completamente a presbiacusia, há diversas opções tecnológicas para amenizar as barreiras da perda auditiva, como os aparelhos auditivos, implantes acústicos e cocleares, escolhidos de acordo com o tipo e grau de perda auditiva.

Aparelhos auditivos são indicados para perdas leves, amplificando o som para melhorar a audição natural do paciente.
Implantes acústicos, como o Baha®6 Max ou o Sistema Osia®, utilizam a condução óssea para transmitir o som, sendo recomendados para perdas condutivas ou mistas.
Implantes cocleares, por outro lado, são indicados quando os aparelhos convencionais não oferecem mais benefícios. Eles substituem a função do ouvido interno, usando impulsos elétricos para transmitir o som ao nervo auditivo, simulando a audição natural.
Assim que os primeiros sinais de perda auditiva forem percebidos, tanto pelo próprio paciente quanto por seus familiares, é essencial procurar uma avaliação especializada. Profissionais de saúde auditiva realizarão exames para determinar o grau da perda e indicar as melhores opções de tratamento disponíveis.
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Isenção de responsabilidade
Procure aconselhamento junto do seu profissional de saúde sobre os tratamentos para a perda auditiva. Os resultados podem variar e o seu profissional de saúde irá aconselhá-lo acerca dos fatores que podem afetar o seu resultado. Leia sempre as instruções de uso. Nem todos os produtos estão disponíveis em todos os países. Contacte o seu representante local da Cochlear para obter informações sobre os produtos.
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