Todo dia 5 de dezembro celebra-se o Dia Internacional do Voluntário, uma data para homenagear todas as pessoas que, com generosidade e amor, dedicam seu tempo para ajudar outras. Esse dia não apenas celebra a solidariedade, mas também o impacto positivo que os voluntários geram em suas comunidades, trazendo esperança, conexão e senso de pertencimento.
Na Cochlear™, esse espírito se reflete em uma rede de usuários que decidem ir além de sua experiência pessoal para acompanhar aqueles que estão iniciando a jornada rumo à audição. Na Cochlear Family, os voluntários tornam-se guias, aliados e testemunhas do poder transformador de recuperar os sons da vida.
Um deles é Jaime Alberto Amador, jornalista colombiano de 45 anos, usuário dos processadores de som Cochlear há 17 anos (ouvido direito) e há 8 anos (ouvido esquerdo). Sua história é um testemunho de empatia, crescimento e compromisso com aqueles que estão dando os primeiros passos para uma vida com melhor desempenho auditivo.
O poder de ouvir, compartilhar e acompanhar: a história de Jaime
Jaime lembra que, antes de ser voluntário, sentia-se um pouco sozinho em sua experiência com a perda auditiva:
“Antes de ser voluntário, eu não conhecia ninguém com a minha condição. Era muito difícil, em alguns casos, ter acesso a serviços ou acompanhamento sobre meu dispositivo”, disse.
Tudo mudou quando conheceu outro usuário de implante Cochlear™ durante um curso de pilotagem de drones. Essa amizade o levou a fazer parte do grupo de voluntários na Colômbia há nove anos.
“É incrível conhecer pessoas que vivem coisas semelhantes a você, em relação ao implante. Conhecer histórias muito inspiradoras. E o mais bonito é poder ajudar outros a partir da minha própria história”, destacou Jaime.
De todas as experiências que viveu como voluntário, há uma que o marcou profundamente. Jaime a recorda com clareza:
“Lembro muito bem de um encontro na cidade de Cali, onde conversaríamos com possíveis candidatos ao implante. Uma mãe se aproximou um pouco nervosa para me perguntar por que eu não operei a microtia com a qual nasci. Fiquei sem reação porque nunca tinha me feito essa pergunta. Nem tinha pensado nisso. Então ela me mostrou seu pequeno filho, com certo temor, e eu me vi naquele menino, tantos anos atrás. O menino era candidato ao implante e tinha a mesma condição que eu: uma microtia direita. Não só isso, mas fisicamente era muito parecido comigo quando bebê. Realmente me vi ali desenhado”, contou.
Jaime explicou à senhora que seus pais sempre disseram que, quando atingisse a maioridade, ele mesmo decidiria se faria a cirurgia.
“Quando cheguei à maioridade, esse tema ficou em segundo plano, já não dei importância, e comecei a achar que, se eu operasse, deixaria ‘de ser eu’, porque as pessoas já me conheciam assim. Depois disso, a senhora ficou mais tranquila e a conversa se tornou muito agradável; obviamente, aproveitei para reforçar que ela deveria educar muito bem a autoestima do menino, que com o tempo ele se destacasse em algo (no meu caso, sou músico) e que a decisão de implantar o menino desde pequeno iria ajudá-lo muito em sua capacidade social e cognitiva”, acrescentou.
Uma ponte entre experiência e esperança
A empatia define o espírito dos voluntários Cochlear. Jaime não se limita a contar os aspectos positivos do implante; também fala com honestidade sobre os desafios, para que os candidatos tenham uma visão realista e se sintam acompanhados.
“Gosto de responder às dúvidas, falar não só dos prós e contras. Isso me agrada porque seria mentir se falássemos apenas do positivo. Então é um compartilhar mais sincero”, disse.
Jaime também recorda com emoção um jovem músico que orientou antes da pandemia:
“Um músico, também como eu, que estava começando seus estudos na Universidade Javeriana. Conversamos sobre minha experiência e ele decidiu se operar. Com o tempo, perdi o contato e, com grande surpresa, no ano passado ele me convidou para seu concerto de graduação”, relembrou.
Jaime contou que, ao ler o folder do evento, descobriu que a tese de graduação do jovem foi um projeto musical voltado para pessoas com perda auditiva.
“Uma das músicas do projeto tratava das mudanças que ele experimentou quando começou a ouvir com o implante”, destacou.
Para Jaime, o voluntariado foi uma lição profunda de conexão e gratidão:
“Aprendi que não estou sozinho, que há pessoas com as mesmas dúvidas que eu tive e que minha vivência pode ser importante para outros. Me causa muito orgulho encontrar alguém que decidiu trilhar o mesmo caminho que eu para a audição”, afirmou.
Hoje, Jaime descreve a comunidade de voluntários Cochlear como um espaço cheio de energia e apoio mútuo:
“É uma comunidade muito colaborativa, sempre pronta para nos apoiar uns aos outros. Criam-se laços de amizade e isso é maravilhoso”.
Um caminho compartilhado que transforma vidas
O testemunho de Jaime resume o significado do Dia do Voluntário: transformar a experiência pessoal em inspiração. Em cada anedota compartilhada, em cada chamada, em cada conversa, os voluntários da Cochlear estendem a mão àqueles que ainda duvidam, temem ou esperam reencontrar os sons que dão forma à vida.
Ser voluntário não é apenas acompanhar; é acender uma luz no caminho de outra pessoa. E como disse Jaime:
“Meu conselho é que não caminhem sozinhos. Na comunidade de voluntários há histórias que podem ser semelhantes à sua. Há toda uma comunidade disposta a acompanhar e caminhar juntos nessa jornada auditiva”.
Na Cochlear, celebramos todas as pessoas como Jaime, que com seu tempo, sua voz e sua história ajudam outros a descobrir o poder de voltar a ouvir.
Código: D2420933
Consulte sempre seu profissional de saúde sobre os tratamentos para perda auditiva. Os resultados podem variar, e seu profissional de saúde irá aconselhá-lo sobre os fatores que podem afetar seu resultado. Siga sempre as instruções de uso. Nem todos os produtos estão disponíveis em todos os países. Entre em contato com seu representante local da Cochlear para obter mais informações sobre o produto.
As opiniões expressas são do indivíduo. Consulte seu profissional de saúde para determinar se você é candidato à tecnologia Cochlear.
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