Com 33 anos, Larissa Schmitz tem perda auditiva bilateral profunda e usa o processador de som Cochlear™ Nucleus® Kanso® 2. Ela começou a usar o implante há 27 anos e, desde então, transformou os desafios da perda auditiva em uma fonte de inspiração.
Em entrevista à equipe da Cochlear América Latina, Larissa compartilhou sua trajetória, desde como enfrentou o bullying na adolescência até as estratégias que a ajudaram a ouvir melhor.
Ela também deu conselhos para jovens com perda auditiva, destacando o poder da comunicação aberta e a importância de aproveitar a tecnologia. Sua história é um exemplo de resiliência e serve como guia para aqueles que buscam se integrar e se fortalecer apesar dos desafios.
Enfrentar os desafios da adolescência
Larissa recorda que sua adolescência foi uma fase cheia de aprendizados, mas também de desafios. “Tive uma das piores experiências com bullying. Não foi fácil lidar com isso. Sofri muita discriminação na escola, por parte de professores, colegas e até familiares”, confessa. No entanto, encontrou na terapia e no apoio das pessoas ao seu redor a força para superar o problema. “Quando percebi que não estava sozinha, eu me senti feliz. Aprendi a não pensar negativamente”, acrescenta.
Larissa ressalta a importância de falar sobre bullying e discriminação. “Nos anos 90, ninguém falava sobre bullying, só anos depois o tema começou a ganhar atenção. É fundamental incluir essas discussões nas escolas e em campanhas de conscientização”, afirma.
Estratégias para ouvir melhor em ambientes ruidosos
Festas e shows podem ser ambientes desafiadores para pessoas com perda auditiva, especialmente na adolescência, quando é comum frequentar eventos como esses. Larissa aprendeu a se adaptar e recomenda encontrar soluções práticas. “Tudo fica mais silencioso em espaços abertos. Chame a pessoa para conversar longe do barulho”, aconselha.
Ela também destaca a importância das novas tecnologias em sua experiência auditiva, que permitem uma melhor adaptação a qualquer ambiente. “Graças ao aplicativo Nucleus® Smart e ao recurso ForwardFocus, tudo melhorou muito. Naquela época, não existia Bluetooth nem Wi-Fi. Hoje, eu amo o ForwardFocus! Estou muito satisfeita”, conclui.
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Atividades que integram e empoderam
Durante a adolescência, as atividades extracurriculares foram fundamentais na vida da Larissa. “Dos 7 aos 13 anos, pratiquei jazz, dança e ginástica rítmica. Eu era atleta de ginástica rítmica e contei aos meus colegas sobre meu primeiro implante coclear. Deu tudo certo, não tive nenhuma experiência ruim”, lembra ela.
Hoje, Larissa mantém uma rotina de exercícios, com treinos na academia e caminhadas na praia. Mais do que promover a saúde física, essas atividades permitem que ela interaja e se conecte com o mundo ao redor.
Uma história que inspira a superação de barreiras
A história da Larissa mostra que é possível superar as barreiras da perda auditiva com apoio, determinação e as ferramentas certas. O que ela compartilha é simples e poderoso: comunique-se abertamente sobre sua condição, acredite em si mesmo e cerque-se de pessoas que o apoiem.
Cada obstáculo pode ser transformado em uma oportunidade de crescimento e, assim como o exemplo da Larissa, a sua história também pode inspirar e transformar vidas.
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Procure orientação do seu médico sobre tratamentos para perda auditiva. Os resultados podem variar e o seu profissional de saúde irá aconselhá-lo sobre os fatores que podem afetar o resultado. Siga sempre as instruções de uso. Nem todos os produtos estão disponíveis em todos os países. Entre em contato com o representante local da Cochlear para obter informações sobre o produto.
As opiniões expressas são individuais. Consulte seu profissional de saúde para determinar se você pode utilizar a tecnologia Cochlear.
